CNS apoia Carta em Defesa da Democracia

Os últimos meses têm sido de ataques constantes ao regime de Estado de Direito. Liderados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), seus aliados descredibilizam o mecanismo de apuração e contagem de votos: a urna eletrônica, assim como o sistema eleitoral, símbolo da Democracia.

No dia 26 de julho, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP) lançou a Carta em Defesa da Democracia, como resposta aos ataques sem fundamento técnico. Nesta quinta-feira, 11 de agosto, o documento ultrapassou a marca de 1 milhão de assinaturas, no mesmo dia que o documento foi lido na instituição, em paralelo ao Dia do Estudante.

O Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) entende que o movimento mostra que o povo brasileiro está unido, independente da classe social ou ideologia política. 

Vivemos em um Estado que viola sua própria Constituição Federal, marco da redemocratização, e torna seu povo escravo e oprimido. E uma nação oprimida é uma nação com Estado de Exceção, quando toda liberdade, incluindo de posicionamento político e modo de vida ficam limitadas a um autoritarismo

Para o CNS, em pleno século XXI, isso não pode se repetir. O momento agora é de união política em prol de bens comuns: a liberdade, a justiça e a igualdade na busca pela conquista de direitos sociais.

“Certamente um dos marcos para os brasileiros foi a instauração da urna eletrônica, que tem sido excessivamente questionada, sem embasamento técnico, por um governo autoritário que desconhece a legitimidade da Democracia no Brasil”, ressalta Dione Torquato, secretário-geral do CNS.

O CNS vem a público afirmar seu apoio à Carta em Defesa da Democracia e contra a política autoritária.

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